A primeira vez que ouvi “22: The death of all romance”, da banda canadense The Dears, foi também a primeira vez que assisti a seu vídeo clip, então fica difícil para mim separar as duas coisas. Mas uma coisa é certa: foi paixão à primeira vista. Além de achar a música maravilhosa, o clip passou a ser, automaticamente, um de meus preferidos de todos os tempos. O desespero do fim dos tempos e o final intensamente triste, contrastando com a história de amor entre dois ursos de pelúcia produziram, a meu ver, uma obra de arte. Assistam. Vale muito a pena.
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O guitarrista sueco Mattias Eklundh é, guardadas as proporções, herdeiro direto do inconformismo irônico de Frank Zappa. Suas letras afiadas e experimentalismo, empurrando a guitarra a novas fronteiras, são prova disso. Então, para seu deleite (ou não), deixo aqui uma pérola de um de seus projetos, a banda Freak Kitchen. Certamente vai agradar mais aos fãs de guitarras distorcidas, mas, mesmo se não for o seu caso, vale a pena prestar atenção na letra.
Speak when spoken to
There’s something foul with my oral opening
I can not seem to control it, I object to everything
You know, I’m talking all the time
But I’ve got bupkiss to say
The ka-ka my vocal cords produce
Even outdid my ass today
Shut up!
Shut up!
Shut up!
Speak when spoken to
Speak when spoken to
Speak when spoken to
Speak when spoken to
Pseudo-provocative, I haven’t got a clue
What I’m referring to, I just argue ’til I turn blue
The sound of my own voice gives me
An intellectual high
I get off on my own arrogance
I’m so cynical I could cry
Shut up!
Shut up!
Shut up!
Speak when spoken to
Speak when spoken to
Speak when spoken to
Speak when spoken to
My mouth’s in good shape
My lips are itching
Spare me some duct tape
Blah, blah, blah, blah, blah
Blah, blah, blah, blah, blah
Shut up!
Shut up!
Shut up!
Speak when spoken to
Speak when spoken to
Speak when spoken to
Speak when spoken to
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Eu sempre gostei da banda Level 42 (quem tiver mais de 30 anos, certamente vai saber do que estou falando), mas meu conhecimento não ia muito além dos sucessos radiofônicos na década de 80. Porém, há algum tempo tomei um contato mais profundo com a obra da banda e de seu líder, o baixista e vocalista Mark King. Foi aí que descobri que este camarada é, simplesmente, um dos maiores baixistas que já tive o prazer de escutar. As linhas de baixo complexas que executa enquanto canta, parecendo não fazer o menor esforço, ganharam minha admiração no ato. Desafio qualquer um a assistir a esta interpretação de “Mr Pink” e não terminar completamente chapado.
E, para quem quiser ir além, “Love games”. Não é muito conhecida por aqui, nem tem grandes demonstrações de virtuosismo, mas é uma das minhas preferidas da banda. Um primor...
5 comentários:
ai ai... o furor da juventude... a empolgação do blogueiro novo... acho que nesse ritmo você vai chegar nos 500 postsantes do Champ... heuheuheuheuheuhe
Acho que não.
Isso foi só uma primeira golfada...
Ê Varottão! Já tem mais post que eu... rs
Parabéns pelo blog mano. Tá maneiríssimo!
Abraço!
Fala, Marcelo
Obrigado por uma visita tão ilustre assim. ;o)
Irei ver e escutar tudo em casa... pq por aqui, haja paciência.
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