domingo, 7 de março de 2010

Os Pilantrinhas

Então é isso. Após um longo e tenebroso inverno, aqui estou eu novamente, para júbilo dos meus milhares de leitores imaginários. Acho que, afinal, as notícias sobre minha minha morte foram um pouco exageradas.

Eu sabia que isso ia acabar acontecendo. Digo, eu começar esse blog e acabar ficando longas temporadas sem postar nada, seja por preguiça, falta de assunto, motivação ou todas as respostas anteriores. E hoje notei que há quase três meses da minha última postagem, então resolvi que para comemorar este quase aniversário, resolvi soltar o meu post trimestral.

Enfim, vamos lá...

Eu não sei se já deixei claro aqui, ou em algum comentário que tenha feito em outros blogs a minha opinião sobre pirataria. Que acho que não dá para tratar o assunto de forma radical e que há muito o que discutir. Resumindo muito, muito grosseiramente: não alimento o mercado de pirataria, em que alguém ganha dinheiro com o trabalho dos outros, mas não me oponho à pirataria doméstica, afinal quem, da velha guarda, nunca pegou um LP de um amigo para gravar em cassete? A questão é que agora as cópias podem ser feitas geométricamente, e que o número de amigos aumentou absurdamente e se espalhou pelo mundo.

Mas, como eu já disse, meu objetivo não é discutir isso aqui e agora. Minha inspiração é outra.

Muito se fala dos elevados preços dos DVDs, e isso realmente, às vezes, procede. Então nada melhor para quem tem filhos pequenos do que uma opção mais barata de DVDs infantis, que às vezes acabam distraindo as crianças quase tanto quanto qualquer super produção da Disney, mas por uma fração do preço.

E quem tem filhos nessa faixa já deve ter se deparado com os títulos de baixo custo da produtora paulista Vídeo Brinquedo. As histórias são péssimas e a animação por computador é tosca mas, para mim, isso nem é o maior problema.

A questão é a forma como eles escolhem seus lançamentos.

Vejamos alguns de seus títulos (lista mais completa no final do post): "Os Carrinhos", "Ratatoing"; "Monstros e Monstrinhos", "Gladformers", "Abelhinhas" , e por aí vai...

Para quem não notou, os títulos tem semelhanças com lançamentos dos grandes estúdios de animação mundiais, principalmente da Disney-Pixar e Dreamworks, e, vejam só a coincidência, são colocados no mercado um pouco depois dos títulos originais serem lançados no cinema.

Então para "Carros", há "Os Carrinhos", para "UP" vamos de "Voando em Busca de Aventuras", "Monstros vs. alienígenas", é claro, virou "Monstros e Monstrinhos". E se os "Transformers" voltaram em nova versão? Por que não? Dá-lhe "Gladiformers".

A jogada é mais ou menos assim: as histórias em si (absolutamente toscas, diga-se) guardam poucas semelhanças com as originais, e as animações não são muito melhores do que você pode fazer, hoje em dia, em casa com os softwares certos. Mas o pulo do gato é exatamente esse, certamente, assim eles se previnem de responderem a ações judiciais, somente mantendo semelhanças mínimas no título e nas capas.

Dessa forma eles conseguem além de atingir o público de mais baixa renda (até aí, tudo bem), também induzir os desavisados a comprarem gato por lebre. Sim, acreditem: isso acontece. O que tem por aí de vovós comprando para os netinhos o que acham ser aquele filme legal que passou no cinema...

Não sei se isso não é passível de ação judicial, ou se é legal, afinal. Mas uma coisa é certa: moralmente não há como discutir que esses picaretas estão pegando carona no trabalho dos outros e, pior, enganando muita gente por aí que compram seus produtos achando que estão levando os originais.

Como diria um amigo meu, bem que esses caras podiam ir fazer uma coisa mais honesta da vida, como roubar velhinhas, ou traficar drogas...

E, para seu deleite, uma lista com alguns títulos originais e sua versão Video Brinquedo:

Kung Fu Panda / Ursinho da pesada
Carros / Os Carrinhos (volumes 1 a 4)
Bee Movie / Abelhinhas
Transformers / Gladiformers (volume 1 e 2)
Ratatouille / Ratatoing
Robôs / Robozinhos
Montros vs. Alienígenas / Mosntros e Monstrinhos
Up / Voando em Busca de Aventuras
A princesa e o Sapo / A princesa e o Sapo (nesse nem tentaram disfarçar)

Ai, ai, ai...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

(Not so) Funny vibes

Nunca confie em alguém que diga que não tem preconceitos.

Porque é virtualmente impossível, por mais que nos esforcemos, que nos livremos completamente de todos os vestígios dessas tais idéias pré-formadas. Mas isso, definitivamente, não quer dizer que tenhamos de nos conformar com isso.

Eu faço a minha parte, tentando manter o nível de conceitos prejudiciais o mais baixo possível. E quem me conhece de perto sabe, ou deveria saber a esta altura, que sou um dos grandes defensores da idéia de que qualquer um pode fazer o que quiser da sua vida, desde que não atrapalhe a vida de ninguém. Às vezes defendo isso com tanta disposição que, por exemplo, no caso do homosexualismo, deve ter gente por aí achando que sou gay enrrustido, ou até lider de uma das boas entidades do ramo.

Chegando então ao racismo, considero esta uma das formas mais abomináveis de pensamento que pode existir. Vou ter de passar ainda por mais umas 157 vidas para conseguir entender como alguém pode automaticamente se conceber melhor do que outro, simplesmente pela cor da pele, ou formato do rosto, ou qualquer outra diferença física. Por essas e outras que, apesar de advogar a idéia de que em piada vale (quase) tudo, por uma questão de princípios não passo piadas racistas à frente (e para falar a verdade nem costumo achar graça mesmo), devido ao potencial para danos que isso tem.

Por outro lado, sou contra extremismos, e acho a cota racial para universidades, por exemplo, uma das idéias mais equivocadas dos últimos tempos (e acredite várias pessoas negras, de bom senso, acham o mesmo) . Assim como essa idéia de compensação por atos ocorridos há gerações e gerações. Acho que temos de lutar com todas as forças para garantir que essas abominações não ocorram nunca mais. Mas se formos entrar nessa onda de compensar, além do fato de que suas consequências pesariam sobre pessoas que não tem relação alguma com o fato gerador (ou você condenaria à prisão uma pessoa porque seu pai, um assassino já morto, não pôde pagar por seus crimes?), começa a complicação: quanto tempo temos de voltar? Falando de questões sociopolíticas, por exemplo, se voltarmos 2000 anos, vamos ter de devolver metade do mundo a Roma.

Mas enfim, isso é conversa que não dá para esgotar aqui, então vamos ao fato que me impulsionou a falar aqui sobre racismo. Recentemente assisti a um filme e revi um videoclipe que me fizeram revisitar o assunto.

O filme é "A hora do show" ("Bamboozled", 2000), de Spike Lee.



Nele, o único produtor negro de uma grande rede de televisão, pressionado por seu superior a criar um atração que renda público, resolve criar um programa que chocaria a opinião pública sobre a questão racista e, consequentemente, o faria ser demitido (o que era seu desejo naquele momento).

Nesse show, dois negros encarnariam os estereótipos mais ofensivos possíveis do vagabundo, malandro e preguiçoso e, a cereja do bolo, atuariam com suas caras pintadas de preto, como era comum em filmes da primeira metade do século XX, nos quais eram permitidos apenas atores brancos com as caras pintadas.

Por mais que possamos admitir que, em alguns momentos, o filme carrega um pouco nas cores, ficando meio panfletário e, talvez, um pouco exagerado, ele torna-se é um reflexo muito competente de como funciona o racismo que permeia a sociedade (principalmente a norte americana). E o que começa como uma "brincadeira" adota tons trágicos culminando em um final chocante.

É impressionante enxergar como situações que parecem tão surreais, se refletirmos direitinho, encontram tanto eco na nossa realidade, e como acabamos não notando como isso pode prejudicar tanto a vida alheia.

Fica a dica de um bom filme sobre o assunto.

Indo em frente, vamos à música:

Primeiro, se alguém não conhece o Living Colour, não sabe o que está perdendo, mas é uma banda nova-iorquina formada na década de 80, cujos dois primeiros discos "Vivid" (1988) e "Time's Up" (1990), na minha humilde opinião, deveriam constar na discoteca básica de qualquer um que goste de rock. Recomendo di com força.

A música em questão é "Funny Vibe" um petardo funk-rock que diz, sem floreios:

No, I'm not gonna rob you (Não, eu não vou te roubar)
No, I'm not gonna beat you (Não, eu não vou te bater)
No, I'm not gonna rape you (Não, eu não vou te estuprar)
So why you want to give me that Funny Vibe! (Então por que você me dá essa sensação esquisita)

No, I’m not gonna hurt you (Não, eu não vou te machucar)
No, I’m not gonna harm you (Não, eu não vou te causar mal)
And I try not to hate you (E vou tentar não te odiar)
So why you want to give me that Funny vibe! (Então por que você me dá essa sensação esquisita)

E a tônica do videoclipe, assim como o filme de Spike Lee, é calcada exatamente nos estereótipos.

O protagonista, um negro de classe média é visto pelos brancos como um mistério porque não se encaixa na imagem do rapper, jogador de basquete, cafetão ou malandro de rua, mas mesmo assim, ou talvez por conta disso, é enxergado como uma ameaça. Já entre seus "iguais" ele também parece não se encaixar, aparecendo de terno em uma quadra de basquete de rua e tentando, ridiculamente, controlar uma bola.

Esse videoclipe também é uma ótima peça de reflexão sobre o assunto.

O fato é que o mundo poderia ser muito mais simples se as pessoas fossem menos complicadas...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Rapidinha

Desde sempre se diz que lugar de mulher é na cozinha, ou pelo menos que cozinhar é coisa de mulher.

Mas quando se trata da chamada haute cuisine, que é quando estar na cozinha dá status, e dinheiro, aí a coisa se inverte e a cozinha passa a não mais ser lugar de mulher.

Como diria Church Lady: "Isn't that special?"

O Fundo da Linha

Muito se fala de como certos empreendimentos, como empresas de petróleo, ou indústrias em geral, são grandes vilões em termos de impactos ambientais. É ÓBVIO que essas atividades tem de ser controladas e marcadas sob pressão. Afinal de contas, somos humanos e, como todos sabem, a humanidade não deu certo.

Mas se eu te dissesse que a pesca pode vir a ser mais danosa, em termos de impactos ambientais, do que uma empresa petrolífera bem controlada?

A maior parte das pessoas não faz idéia do potencial de destruição de um "bom" arrasto de fundo, mas talvez este vídeo as faça mudar de idéia.

E antes de pensar que se trata de alarmismo de verdinhos histéricos, e que os oceanos são enormes e que os efeitos são desprezíveis, aí vai uma advertência: arrastos em águas profundas são CAROS, MUITO CAROS, então nenhuma empresa entraria nessa se pudesse continuar realizando a pesca industrial junto à costa. Só não mais o fazem porque a pressão de pesca nas últimas décadas tem sido tal que os estoques, de forma geral, se depletaram, mal servindo, hoje em dia, à prática da pesca artesanal. Então eles tem de ir, literalmente, cada vez mais fundo.

Assitam ao vídeo e tirem suas conclusões:




P.S.: É lógico que sendo este vídeo produzido pelo Greenpeace, e tendo este grupo a fama de alarmistas e radicais, muitas das vezes justificada, vocês podem pensar que ele é parcial. Mas quem tiver curiosidade, e resolver ir em busca de maiores informações, vai acabar chegando a conclusão de que esta atividade tem de ser controlada.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A verdade está lá fora...

- É sério, eu soube disso ainda ontem.

- Impossível!

- Cara, é verdade! Fonte garantida!

- Porra nenhuma!

- Tô te falando. Não é desses boatos de internet não. Meu irmão disse que viu.

- Deixa de ser mentiroso, essas coisas não existem.

- Rapaz, eu ia tá aqui botando minha mão no fogo se não fosse garantido?!

- Cara, tu bota a mão onde quiser, só não vem com uma besteira dessas pra cima de moi.

- Tem até foto! Tu acha que imagem mente? Nunca ouviu falar que uma imagem vale mais do mil palavras?

- É, mas uma imagem montada não vale nem uma mariola. Tu é muito ingênuo...

- Então tá! Não quer acreditar, não acredita. Mas dizem que existe mesmo uma adolescente, parece que no norte do Canadá, que não gosta de Crepúsculo, que não passa nem amarrada na porta do cinema que estiver passando Lua Nova, e diz até que esse negócio de vampiro adolescente marombado é coisa de quem não tem mais o que fazer.

- Mentiroso da porra...

Quem acredita vê...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Bowie e o Barão

Alguém aí já ouviu falar em José Maria da Silva Paranhos?


Ninguém?


Renomado Diplomata, Ministro de Estado, geógrafo e historiador, o cara suou a camiseta para adicionar todas essas funções, e outras mais, ao currículo.

Mas você deve mesmo conhecer o camarada pelo seu tão propalado título nobiliárquico de Barão do Rio Branco.

Ainda nada?

Mas quantos anos você tem? Vinte e cinco???

Ah! Então está explicado. Pois o grande barão, que além de todas as funções já citadas, virou sinônimo de 1000, ao figurar altivo e garboso na boa e velha (mais velha do que boa, na verdade) nota de Cr$1000,00 (mil cruzeiros, para quem não está acostumado a esssas velharias), hoje ostenta, tímido, seu bigodão na moedinha de R$0,50. Santo rebaixamento, Batman!


Olha o bigodão aí, geeente!

E o David Bowie? Esse você deve conhecer...

Ahn?!

Não me venha de novo com essa conversa de vinte e cinco anos! Velho é o cacete! Esse você tem de conhecer!

Você sabe: nascido David Robert Jones na Inglaterra, estreou nas paradas desde 1969 e deve ter gostado da coisa, pois está nas bocas até hoje. Pioneiro do Glam Rock, camaleão do rock, dizem que tirou o nome artístico das facas Bowie, blá, blá, blá... Então, esse mesmo.

Mas o que o vetusto bigodudo e o camaleão tem em comum?

Se alguém me perguntasse isso eu responderia o óbvio: nada.

Mas isso foi até a semana passada.

Depois que eu comprei um gravador de DVD de mesa, com HD e funções de edição, passei a ter o costume de gravar alguns programas de videoclipes antigos com o objetivo de alimentar a leve nostalgia que acomete aqueles que se aproximam dos quarenta. E, dia desses, acabei captando uma música do Bowie da qual eu gosto muito, e que tem um dos clipes mais loucos da história da música moderna e pré-histórica: Loving the Alien, do álbum Tonight, de 1984.

Enquanto assistia ao desfile de sandices, me aparece em cena Bowie, como que vestido para um casamento inglês acompanhado de uma mulher trajando algo parecido com uma burka afegã, meio avançadinha, já que mostrava todo o rosto e as mãos (que pouca vergonha!). E, enquanto a música transcorria, a moçoila resolve arrancar notas de dinheiro presas ao vestido e atirá-las no cantor.

Quando de repente, aquilo! Naõ! Seria verdade?! Volta para ver de novo, e mais uma vez e mais uma. De repente, ficou claro. Não havia dúvidas. Tinha um Barão preso no vestido da dona! Eu nunca vi disso in my life!

Como pode uma coisa dessas?

A prova do crime.


Um cara com libra e dólar pra gastar à vontade, se contentando com merrecas, quero dizer, cruzeiros!

Será que as vendagens não estavam assim uma Brastemp, ou era caso de mãodevaquite aguda?

Fico até imaginando o louro entrando num ônibus e já mandando:

- Senhores passageiro, eu podia tá matâno, eu podia tá roubano, eu podia tá fazendo um monte de coisa ruim, mas estou aqui humildemente pedindo um trocado para fazer um videoclipe completamente sem sentido...

Ou mesmo fazendo uma aliança nefasta com Vagner Love e o pessoal da facção IVO (Impenhados na Vitória de Osasco).
Para quem achou essa minha frase mais sem sentido que um clipe do Bowie, e (ainda) não é fã do Champ, recomendo que clique aqui.

Resumindo, isso tudo deve ter algum significado oculto de extrema importância e eu vou descobrir o que é nem que leva minha vida inteira, o que não deve ser muito, já que o mundo vai virar bolor em dezembro de 2012 mesmo.

Se cuida Dan Brown!

P.S.: Como os fellows da gravadora proibiram a disponibilização do link para incorporação do vídeo aqui no blog, quem quiser apreciar a música e tentar entender o clipe, vai ter de clicar aqui.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Fim do Mundo



Como todos aqueles minimamente informados sabem o FdM (ou, fim do mundo) está, finalmente, e inexoravelmente, próximo. Em 21 de dezembro 2012 pela manhã (se não der praia).

Então resolvi buscar uma explicação nas palavras daquele que nos tem brindado com suas previsões há séculos.

Consta na 11a centúria do profeta Noscagamos que:

No dia em que o trovão espantar do ninho a grande águia
E que seus filhotes famintos atacarem a casa do Papa
Dois irmãos, imponentes em seus tronos, sucumbirão
E as planícies em fogo serão consumidas pelo caos.



Por outro lado:

O tigre, ávido pelo leite da cabra
Tornará o dia em noite, e a tarde naquele período da manhã em que não amanheceu, mas também não está completamente escuro
E os Reis e Rainhas das terras longínquas
Chorarão a perda de seus sapatos de baile.


Enfim:

O fogo e o caos tomarão o reino dos justos
Quando estes estiverem ocupados olhando o leite ferver
E os céus se abrirão
E todas as pessoas, ou coisas, se tornarão mais brilhantes por um momento, enquanto a estrela brilhar sobre a mais alta montanha, e todos aqueles que forem iluminados pela sua luz se regozijarão diante do fim de tudo, ou ao menos de tudo aquilo que conhecem, ou pelo menos daquelas coisas que eles conseguem ver pela janela no finzinho da tarde quando já terminaram seus afazeres domésticos, mas um pouquinho antes da novela, talvez uns 30 ou 40 minutos antes, e tudo aquilo que for ou tenha sido um dia não mais será aquilo que achamos que eram na época que eles eram de fato alguma coisa, e nesse momento saberão o significado de tudo, tudo mesmo, não só aquelas coisas que viram da janela, como já foi explicado anteriormente.
(*)

(*) Este verso é, definitivamente, o segundo maior escrito pelo profeta, segundo o historiador Pierre Sanfona.

Como vocês podem ver, está tudo muito claro nos textos de Noscagamos. Só não vê quem não quer.

O problema é que, devido ao fato de suas profecias só serem associadas aos fatos depois dos mesmos já terem acontecido, teremos um problema, já que, após o FdM não deverá haver ninguém para confirmá-las.

Talvez as baratas, mas ouvi falar que elas não gostam de versos.

P.S.: Na verdade, tive estes delírios enquanto escrevia um comentário para este texto do Championship Vinyl aqui. Aí resolvi que estava bom para publicar, considerando que, diante do marasmo que reina neste blog, talvez meu conceito de "bom" tenha sofrido uma queda considerável.