terça-feira, 21 de julho de 2009

Chiclete-se

Dica rápida:

Estes dias mesmo estava a comentar com um amigo sobre uma história do Angeli, publicada na revista Chiclete com Banana, que eu não via há tempos e sobre a qual não conseguia encontrar referências nem na Internet.

Me lamentava porque minha coleção estava dispersa entre a casa de minha mãe, a de meu irmão mais novo, e sabe-se lá mais por onde.

Coincidência das coincidências, no mesmo dia passei em uma banca de jornal e descobri que a Chiclete está sendo reeditada em duas caixas com oito edições cada. Aconselho aos saudosos.

Comprei feliz e pude reler a tal história, o clássico "Triste fim do peru do Policarpo".

A felicidade pode realmente estar nas pequenas coisas.

V.A. (Vinilólatras Anônimos)

- Meu nome é R.V. e eu tenho um problema.

- Oi R.V.! (todos)

- Eu... eu... eu escuto LPs... e tenho uma máquina de lavar discos...

(clap, clap, clap!)



É isso mesmo. Você conhece alguém que tenham uma, ou mesmo já ouviu falar de sua existência? Não?

Pois eu tenho e recomendo fortemente a qualquer um que queira voltar a escutar seus bolachões.

É uma coisa impressionante como um disco cheio de sujeira, marcas de dedos, gordura e mofo pode ficar como novo com uma belezinha dessas.

Para seu conhecimento sempre se lavou LPs, pois essa é a única forma de se eliminar os vestígios que já citei de sua superfície. Mas esta lavagem envolvia colocar o disco sob a torneira, limpá-los manualmente um a um e, terror dos terrores, deixá-los secar completamente de forma individual encostados em uma parede qualquer.

Em uma máquina deste tipo usamos uma mistura variável de água destilada (para não deixar sais nos sulcos), detergente de alta performance e álcool isopropílico para a limpeza, e o resíduo resultante é todo sugado de forma a que, ao final, o disco esteja limpo e perfeitamente seco. Pronto para ir para a capa ou toca-discos.

Aparelhos desse tipo costumam ser caríssimos e, sem exceção, importados. Era o que eu achava até saber que um camarada em SP estava produzindo uma solução “de fundo de quintal”, porém de grande qualidade e resultado final, e custando uma pequena fração dos similares importados (aviso: apesar do tom polishopístico do post, não estou ganhando nada com esta propaganda).





Ói só que xuxuzinho...


É lógico que aquele disco que foi usado para limpar o chão e que parece ter passado pelo trato digestivo de um ruminante, ou aquele que servia de capa de chuva para seu porco-espinho de estimação, não vai voltar a ser novo. Mas o fato é que funciona para quase tudo, menos para arranhões profundos.

E se você pedir a sua nos próximos dez minutos ganhará esta incrível coletânea onde Nelson Ned interpreta os grandes sucessos do grupo Menudo! Não perca essa oportunidade única!

Atencão. O ministério da saúde adverte:

"Ouvir Nelson Ned misturado a Menudo, em quaisquer proporções, pode ser extremamente prejudicial à sua sáude.

Ou não..."

Ele voltou. O boêmio voltou novamente...

Pegando carona no assunto do último post, resolvi comentar sobre a volta do vinil, mania que eu mesmo voltei a cultivar há algum tempo.

Eu voltei a dar a merecida atenção à minha coleção de LPs que, na verdade, hoje nem é tão somente minha assim, já que coletei material de diversas pessoas que queriam se livrar daquelas "velharias" após o declínio do bom e velho (para alguns, mais velho do que bom) vinil.

E tem sido muito bom para mim.

O vinil tem vantagens (e, obviamente, desvantagens) em relação a seus sucessores que podem ser mais, ou menos, relevantes de acordo com o equipamento e o ouvido de cada um.

Porém, meu objetivo, neste momento, não é abordar questões técnicas, mas simplesmente falar de aspectos sentimentais.

Muito se fala sobre como uma música pode ter o efeito de trazer à mente outras épocas e sentimentos, mas sentar hoje em frente a um toca-discos e colocar para tocar um LP que tenha tido alguma importância em sua juventude é, desculpem o clichê, uma máquina do tempo.

Olhar aquela bolacha preta rodar enquanto inspeciona-se a capa e o encarte, é capaz de confundir seus sentidos de tal forma que você passa até a sentir cheiros e às vezes traz sensações tão fortes, que parecem acontecer naquele momento.

A questão é que quando era apenas um adolescente tarado por música (antes de virar um adulto tarado por música), não tinha verba para comprar todos os discos que me interessavam, então a prática acabava sendo não comprar aqueles que os amigos já tinham, e que podíamos gravar (a não ser naqueles casos de títulos que tínhamos de ter de qualquer forma). Dessa forma, aplicávamos nossa suada mesada, de forma geral, nos discos que não tínhamos para gravar.

O lado ruim desta técnica é que minha discografia acabou com buracos, não ostentando títulos que considero indispensáveis, seja por sua indiscutível (para meus critérios) qualidade, seja por aspectos sentimentais. Ou pela mistura de ambos em quaisquer quantidades.

Sendo assim, venho tentando corrigir essas falhas procurando os amigos que ainda não se livraram dos seus estoques, com promessas de uma aposentadoria digna para suas bolachas, e até mesmo comprando discos usados. Também passei a comprar na Amazon alguns títulos essenciais em versões remasterizadas em vinil de 180g.

E fazendo isso, notei um interessante efeito colateral associado ao fato de lidar com discos que não foram originalmente meus, embora eu tenha convivido com aquela música na época, no rádio ou em minhas fitas gravadas.

O fato é que estes discos não têm uma história comigo. Eu não me lembro de quando os comprei (uma etiqueta de lojas que não existem mais, com preços em Cr$, tem efeitos muito interessantes). Também não passei horas das minhas tardes ociosas os escutando até meu irmão ameaçar lançá-lo pela janela. Então, em certa escala, eu não os sinto como completamente meus.

A situação é mais bizarra no caso daqueles com etiquetas de lojas que eu nunca visitei, algumas até em outros estados ou, principalmente, quando há escritos nomes dos antigos donos ou dedicatórias (coisa que eu sempre deplorei, essa de escrever nas capas). Nesse último caso chego a me pegar sentindo ciúmes, como se fosse uma namorada que faz questão de passar o dia falando dos bons momentos com seu ex.

É eu sei. Coisa de maluco mesmo.

Mas para alguns o maior exemplo de minha L.R.V. (loucura relacionada ao vinil) foi a compra de uma máquina de lavar LPs. Mas isso fica para um próximo post.

Para começar a deixar clara a intensidade de meu problema, aqui vão algumas imagens. Aquelas que, dizem, valem mais do que mil palavras (clique nas imagens para abri-las com seu tamanho original):



LPs na parede e na prateleira (não couberam todos, mas já é um começo).


Meus CDs (estão quase todos aí).


Um dos meus armários de DVDs (esse, praticamente só de música).

No meu tempo é que era bom!

Quantas vezes você já escutou isso??

O mais interessante é que você escuta isso de gente dos 20 (às vezes mais novos) aos 120 anos.

Então, peráiumpouquinho. Alguém deve estar errado nessa história, já que o tempo de cada um está bastante deslocado.

Ou não.

Vai ver estão todos certos.

Nostalgia, saudades dos bons tempos, ou qualquer que seja o nome que damos pode ser bastante saudável, quando na dosagem correta.

O problema começa quando a pessoa tem uma dificuldade insuperável em separar sentimentos das boas qualidades intrínsecas a determinado objeto de interesse.

O nostálgico saudável olha com carinho para as coisas que lembram bons tempos da sua vida sabendo, porém, que às vezes a maior qualidade daquilo é somente transportá-lo para outro tempo. Um tempo reconfortante que poderia incluir, por exemplo, chegar do colégio e ficar a tarde toda de bobeira e sem maiores preocupações. Tocar guitarra, escutar música, ir tomar um Milk-shake de ovomaltine com os amigos ou, mesmo, deitar no sofá para assistir à Sessão da Tarde.

Mas, ao mesmo tempo, este personagem reconhece que a qualidade que ele via naquele filme, desenho, música, livro, etc., pode não ser assim uma Brastemp. Ou até, indo no popular, era uma merda mesmo.

Mas traz boas lembranças, e isso é o que importa.

A pessoa que sofre de nostalgia “maligna” perde-se em algum ponto deste passado onírico e, colocando um biombo diante dos olhos, tem uma dificuldade fisiológica em enxergar qualidade em qualquer manifestação que não seja associada àquela época. Vamos resumir: para ele, tudo que é feito hoje é um lixo.

Ao mesmo tempo, nosso “nostálgico maligno” parece sofrer de uma patologia que o leva a achar que tudo que é relacionado àquele seu “tempo melhor”, normalmente sua infância e adolescência, traz consigo uma qualidade indiscutível. Não importa o quão ridículos sejam seus argumentos para defender sua posição.

O processo que ele usa em sua argumentação, via de regra, é citar somente as coisas boas da infância, varrendo para baixo do tapete todo o lixo da época, fazendo o oposto com as coisas atuais.

E não se enganem. Existem muitos destes por aí. Talvez até você seja um deles...

Vocês podem identificá-los por seu chavão característico: "no meu tempo que era bom!" (e sua variação “ah! Meus tempos!). Normalmente repetido incansavelmente e sem direito a réplica.

Eu prefiro me considerar um nostálgico benigno.

Continuo gostando de diversos filmes, desenhos e músicas do "meu tempo", mesmo que hoje não os considere tecnicamente bons.

Dia desses da vida comprei uma pilha de DVDs da minha altura com filmes da década de 80. Analisando friamente, metade deles são uns filminhos cheios de clichês que não valem muita coisa. Mas o que me interessa são as boas sensações que eles me trazem.

Um ponto relevante a se observar nessa discussão é que o ser humano tende a se comprazer em passar a imagem de que tem mais bagagem do que o próximo, mesmo que a diferença de idade seja mínima.

Sempre pensam que as crianças de hoje não sabem o que é diversão (já escutei um camarada de 17 anos com esse discurso). Mas se refletirem por um minuto, vão observar que seus pais pensam a mesma coisa deles e que seus avós pensam a mesma coisa em relação a seus pais.

E voltamos à questão inicial: estariam todos errados (ou todos certos)?

Vamos analisar um exemplo e, recomendo, que se você reconhece em si tendências de nostalgia maligna, pare de ler por aqui (sob pena de começar a espumar de raiva).

Analisemos os desenhos animados. Por mais que eu ainda me divirta assistindo a Pica-pau, Turma do Pernalonga, e similares, é muito claro para mim que os desenhos animados de hoje, na média, são extremamente superiores aos que assistia quando criança (para registro, nasci em 1972).

Antes que o choro e ranger de dentes comecem, e seja lançada uma fatwa contra mim, vamos continuar.

Os nostálgicos de plantão vociferam sobre a violência e falta de valores positivos dos desenhos atuais, em relação aos antigos. Existe uma dificuldade de entender que em todas as épocas existem desenhos (música/livros/filmes) ótimos e outros péssimos. Hoje a situação é a mesma, com alguns desenhos horrorosos e violentos, mas alguns tão bons que não encontram similar entre os das décadas passadas.

Continuemos com o exemplo do Pica-pau. Aquele camaradinha de cabeça vermelha e muito gosto por sacanear o próximo. Embora eu me divirta até hoje com isso, o fato é que 100% dos seus desenhos se resumem ao mesmo argumento e, com pouquíssimas variações, até ao mesmo roteiro. Vamos lá: alguém corre atrás do Pica-pau e ele passa até o final fugindo e dando uma sacaneada no perseguidor. E só.

Divertido, sem dúvida. Mas não há como negar que a história é só isso.

Agora peguemos um desenho que eu considero um dos melhores de todos os tempos: Bob Esponja. A originalidade do argumento já é inegável e os roteiros são variados e sensacionais. Quem tem filhos vai reconhecer outros, como Os Padrinhos Mágicos.

Para falar a verdade se pusermos em análise somente Bob Esponja e os Padrinhos, acho que podem juntar no outro lado da balança todos os desenhos da minha infância que não há competição.

Isso sem falar naqueles desenhos ou filmes dos quais você guarda boas lembranças, mas se for assistir hoje, vai sair completamente decepcionado. Às vezes as lembranças são muito melhores do que a realidade.

As pessoas que agem, impensadamente, desta forma correm o risco de passar por situações absolutamente ridículas. Uma vez eu escutei a seguinte pérola:

- Esses seriados japoneses de hoje são horríveis! Bom era o National Kid!

Para tudo! Para tudo!! Para tudo!!!

Alguém aí já viu National Kid? Ou Ultraseven? Ou Ultraman? Ou Spectreman? Se há uma coisa que sempre se manteve no mesmo nível (ruim de doer, diga-se) são esses seriados japoneses. Então o que leva uma pessoa aparentemente razoável e de bom nível intelectual a dizer uma bobagem dessas?

É o melhor! É o melhor! ...

A resposta é: paixão.

E nada contra nos apegarmos a coisas que nos trazem boas lembranças e nos fazem sentir bem. Desde que reconheçamos os motivos que regem esta paixão e que os tratemos como eles merecem: uma questão sentimentos e, não necessariamente de qualidade técnica.

Enfim, olhar com carinho para o passado não tem nada demais, e é até saudável, porém se você quer colocar uma venda nos olhos para impedi-lo de enxergar um monte de coisas legais que estão por aí, tudo bem também.

Mas o prejuízo é todo seu.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Inércia

FATO 1:


Eu não uso relógio. 

Não mais. 

Um dia acabou a bateria e eu peguei outro na gaveta. 

Aí a pulseira deste arrebentou e a gaveta estava vazia. 


Isso foi há mais de dez anos e eu nunca mais usei um relógio.


FATO 2

Meus óculos perderam um parafuso. Precisava levá-los á uma ótica para conserto. 

Isso foi há cerca de três meses. 

Há cerca de três meses não uso óculos.




Sei não. 

Acho que há um padrão nisso aí...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Post meio vazio

Não sei...

Acho que estou meio pessimista hoje.

Quando cedi aos incentivos para seguir o caminho do blogueiro, eu sabia que não seria tão simples como: ah, quando me der alguma coisa na cabeça, eu vou lá e escrevo!

Eu sabia que iria me sentir pressionado a produzir. Não para agradar aos fãs, já que não os tenho como alguns de nossos pares, mas porque sabia que as pessoas iriam esperar isso de mim. Esse foi, inclusive, um dos motivos pelo qual não aderi ao Orkut: sabia que ia acabar deixando aquilo para lá, sem atualizações.

Mas aí estamos.

Quando disse , no começo - como se já houvesse tanto tempo assim para poder ter um começo, que não sabia que rumo as coisas iriam tomar, qual seria a cara deste blog, eu falava sério.

Se penso em historinhas cotidianas, imagino se conseguiria descrevê-las sem me tornar um pastiche do Champ. E, cá entre nós, quem iria querer andar na minha bicicleta se podem ir de limousine?

Quanto à ficção, apesar da intimidade com o ferramental, careço da centelha criativa de um Tyler, por exemplo.

Tenho alguns arremedos de idéias em relação a música, mas preferia que esse não fosse o único assunto a ser abordado aqui.

Se que estou me repetindo mas, choradeiras à parte, temo pelo futuro do bigodudo aí de cima, apesar de ter me sentido bem ao criar este espaço, e do incentivo de, ao menos, alguns dos meus incentivadores iniciais.

Achei que ao final, este post poderia terminar meio cheio.

Mas, sei não.

Ando meio pessimista...

Eu, neste momento.

domingo, 12 de julho de 2009

Operação Sorriso

A Operação Sorriso é um programa médico-humanitário internacional desenvolvido em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Ministério Público do Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Cirurgia Craniomaxilofacial, Hospital Clementino Fraga Filho (UFRJ), Projeto Fendas (HUCFF-UFRJ) e Operation Smile International.

Ela oferece cirurgias gratuitas a crianças que sofrem de lábio leporino e fenda palatina.

A triagem dos pacientes vai se dar nos dias 6 e 7 de agosto, a partir das 8 horas, no Hospital do Fundão, UFRJ, Ilha do Governador. As cirurgias serão realizadas entre os dias 10 e 14/ago, e são oferecidos alojamento e transporte até o hospital para famílias que não puderem arcar com despesas de hospedagem.

Não custa passar a notícia à frente e, podem ter certeza, de que se eu estou repassando é porque já conferi que a coisa é mais do que garantida.

Maiores informações pelos telefones na figura abaixo, ou aqui.

Monologando e andando (ou "Por que eu não consigo arrumar uma idéia decente?")

- E aí Mad Dog, o que está achando dessa nova realidade. Blog, e coisa e tal?

- ...

- Que isso? Fala aí o motivo dessa cara de mal!

- ...

- Acho que você tá achando que manda nessa parada mas, novidade, quem manda aqui sou eu.

- ...

- E não adianta ficar me olhando desse jeito, ô bigode!

- ...

- ...

- Merda, como é que o Rob consegue isso?!

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE, TENTAR IMPROVISAR, NA FALTA DE BOAS IDÉIAS, PODE CAUSAR HUMILHAÇÃO PÚBLICA, SEGUIDA DE COMENTÁRIOS DESFAVORÁVEIS.

MJ2

Sem querer botar mais lenha no circo que se tornou a morte de Michael Jackson, vamos nos ater à música.

Taí um belo número musical tirado daquela palhaçada, desculpem, do memorial, Joham Mayer, com Human Nature, do álbum Thriller:

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Don't Stop 'Til You Get Enough

Desde a morte de Michael Jackson pensei diversas vezes em escrever algumas palavras, mas acabava desistindo seja porque já li diversas coisas que expressam o meu pensamento sobre o assunto (e não queria ficar chovendo no molhado) ou porque já estivesse meio de saco cheio dessa coisa mórbida do culto ao defunto famoso.

Então vou resumir minha opinião dizendo que sempre o considerei um grande artista e considero os álbuns "Off the wall" e "Thriller" pérolas, para ficar só nestes dois. Mas em algum momento o menino prodígio acabou pegando uma curva errada, e sempre senti muita pena do que o mundo, com a ajuda dele próprio, fez da sua vida. Em verdade tenho dúvidas se o que ele teve pode ser genuinamente chamado de uma vida.

Enfim, resolvi abrir mão do meu silêncio para mostrar este vídeo, gravado na semana passada durante o Meinl Guitar Festival, no qual os mestres Vai e Timmons prestam homenagem a Jackson executando uma versão instrumental de um de seus maiores clássicos, "Beat it", que contava, em sua gravação original, com as guitarras de Steve Lukater e Ed Van Halen (no solo).